É já hoje, Quinta-Feira dia 7 de Março a primeira mão do
Benfica – Bordéus a contar para os Oitavos de final para a Liga Europa.
Um jogo importante, especialmente para aqueles Benfiquistas que, como eu,
anseiam de longa data o regresso à Glória Europeia. Até partilho com Jorge
Jesus a ideia de que o objectivo principal é o Campeonato, mas não consigo
deixar de lado, a possibilidade de atingir uma final europeia. À partida este
jogo não será dos mais díficieis, pela ordem das coisas até seria mais fácil do
que a eliminatória anterior, contra o Bayern Leverkusen.
É provável que o Benfica se apresente
modestamente desfalcado, com base no objetivo que é a conquista do Campeonato,
e pela suspensão do Matic, que atingiu o
limite de cartões amarelos no último jogo contra o Leverkusen no Estádio da
Luz. Mas o que esperar deste Benfica com muitos jogos nas pernas, e sem alguns
dos seus habituais elementos fulcrais? Para mim, não seria de esperar nada
menos que uma vitória, pois escrevo-vos acerca do Benfica e não de um outro
clube qualquer que conheceu as competições Europeias à meia dúzia de épocas
atrás. Independentemente de se apresentar desfalcado, aqueles que entrarem em
campo na quinta-feira, não podem fazer menos do que subjugar os franceses
áquilo que é o nosso verdadeiro valor. No entanto, é provável que joguem no 11
titular jogadores como Carlos Martins, Melgarejo e Rodrigo, que ultimamente me
têm deixado um sentimento de frustração aos adeptos com o futebol que praticam.
Não por falta de valor, mas pela incapacidade de demonstrá-lo. Artur, André
Almeida, talvez Urreta, Luisão e Jardel, estes seriam os meus palpites da
rotação Jesuíta do nosso catedrático.
E o
Bordéus? O que será de esperar dos franceses na Luz? A equipa do Bordéus é um
misto de experiência e juventude com muitos jogadores franceses provenientes da
formação. Nos últimos jogos para a liga não tem tido muita sorte e ocupam
atualmente o 10º lugar na Ligue 1. Vêm de quatro derrotas consecutivas na liga,
mas isto vale o que vale, pois têm alguns jogadores de valor capazes de criar
problemas de um momento para o outro. Henri Saivet, Cheick Diabaté (avançado
com 194cm) e Benoît Trémoulinas vão ser alguns jogadores a ter em conta. É uma
equipa perfeitamente acessível e é extremamente importante não sofrer golos na
Luz, para evitar ter uma surpresa em França. Não espero menos que uma vitória.
Qualquer outro cenário será uma decepção.
É
necessário, aliás, obrigatório, o Benfica voltar a ser um clube dominante nas
competições europeias. Apesar de ser um jovem, às vezes temo que muitos
Benfiquistas tenham sucumbido àquilo que seria de esperar do Benfica num
passado negro, ainda demasiado presente na memória de todos nós. Mas isso não é
o Benfica. Isso foi uma porra qualquer imposta por quem dizia sentir o clube da
mesma maneira que nós. Mas a esse faltava a alma encarnada e a mística do
bigode. Quinta-feira será a continuação do nosso percurso europeu, de encontro
com a Glória que nos pertence.
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