segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

Primeira volta- Fim

Acabamos a primeira volta a vencer  num estádio onde na temporada passada começamos a perder e após o 92º minuto de jogo com o Gil Vicente deu naquilo que deu.
Fomos sempre a melhor equipa com tremenda eficácia e tal como no jogo com o Guimarães, regressou a tão famosa "nota artística", citando Jorge Jesus que culminou em goleada diante um Marítimo frágil que apanhou um Benfica em frenesim finalizador com Jonas(não marcou mas deu a marcar), Lima, Ola John(quando concentrado e com vontade é um jogador fora de série) e Salvio que fez dois golos e um enorme jogo a fazerem a vida negra aos insulares.
Destaque para o regresso da "melhor defesa", com o regresso de Eliseu ao onze inicial que embora seja defensivamente mais frágil que o camaleão André Almeida dá uma maior profundidade ofensiva que este.
Custa-me a crer como um ponta de lança inteligente e ao mesmo tempo matador como Jonas não tenha sido inscrito na Liga dos Campeões, acho que a coisa teria sido diferente na mal-fadada fase de grupos.
No final da primeira volta, ganhamos 15 jogos(!) em 17 possíveis e deixamos 5 pontos. 2 aos vizinhos da Segunda Circular (já que eles falam em colo, tomem lá um "colinho" do Artur) e 3 aos amigos de negócios de Luís Filipe Vieira, o Braga. Ganhamos os dois jogos na Madeira, Estoril, o SEMPRE temido jogo no Dragão e deslocações teoricamente complicadas falta ir a Alvalade e Guimarães e deslocações a terrenos chatos como Arouca, Barcelos, Vila do Conde e recepções a Estoril, Braga(temos contas a ajustar) e FC do Porto. Na primeira volta, se no campeonato e Taça da Liga continuamos em pé, na Europa (custa muito ver um clube do prestigio e grandeza o Benfica ter feito aquela campanha) e na Taça de Portugal (uma das melhores exibições, mas porém o Braga foi mais feliz), já não estamos e isso tem sujado a nossa prestação, em que mesmo com mau planeamento da época e saída de jogadores de uma equipa campeã, Jorge Jesus tem o mérito de formar equipas coesas e encontrar novas soluções aquando de saídas de um ou mais jogadores fundamentais, disfarçando essas "lacunas".
Júlio César continua sem sofrer golos no Campeonato, também é do colinho, que chatice.  Após Oblak(que aquece bancos em Madrid), voltamos a ter alguém na baliza.  Com os extra de ter sido campeão europeu, jogar numa das melhores selecções, comandar e dar segurança à defesa.
E que a segunda volta seja tão boa como esta volta que findou ontem e que o desfecho, seja a minha estreia no Marquês.



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