segunda-feira, 27 de abril de 2015

Notas sobre o clássico pragmático


  • A 1ª parte não tem história é mesmo uma mera referência aos livros de História, pois só houve um remate por Jackson Martinez que foi para a bancada Sagres e o jogo de Alvalade pairou no ar e foram muitas faltas(duelos no meio campo);
  • Jesus, aquando da recuperação de Salvio, não optou por Ola John a titular, optando por Talisca e os resultados foram os mesmos, mas não havia muito por onde escolher
  • Lopetegui que tinha mais obrigação de vencer este jogo do que propriamente  Jesus, meteu Hélton(Compreendo), Oliver numa faixa, Evandro no apoio a Jackson e Brahimi noutra, sentando Herrera(foi só fogo de vista) e Quaresma(outro jogador do FC Porto que percebe a importância dos clássicos contra nós); 
  • A 2ª parte foi melhor para os adeptos que mais ou menos conseguiram acordar com as equipas já mais atrevidas, mas sem resultados práticos; 
  • Fejsa que entretanto entrou para estancar o meio campo decidiu imitar Jackson e falhou um golo que se tivesse acontecido o Benfica só tinha que ganhar os dois jogos em casa diante de Marítimo e Penafiel para revalidar o título. Quando estas foram as duas melhores oportunidades do jogo, não há muito a dizer; 
  • Jorge Jesus muito bem nas substituições, metendo Fejsa ao lado de Samaris e André Almeida no lugar de Pizzi para guarnecer a retaguarda e Ola John fez um ou outro minuto. 
  • Engraçado, esta forma cínica e pragmática do Benfica jogar não é agradável para os olhos (mas boa para dormir) já garantiu 4 em 6 pontos possíveis com o Porto e um empate diante do Sporting que na altura estava motivado e em boa forma e não perdemos nenhum jogo diante dos rivais (1 vitória, 3 empates);
  • As contas para o título são as seguintes: Ganhar ao Gil Vicente, Penafiel e Marítimo(depois do jogo de Guimarães) e, considerando que o Porto não perde pontos até lá e nós eventualmente perdermos pontos em Guimarães, mas o ideal é ganharmos estes 4 jogos, pois só nós dependemos de nós próprios para ganhar o bi-campeonato;
  • Afinal o momento mais emocionante do jogo foi a altercação entre Jorge Jesus e Julen Lopetegui (a malta aqui lembra-se do teu nome...), realmente os jogos não acabam aos 90 e 3 minutos que Jorge Sousa deu;
  • Falando em Jorge Sousa, esteve bem não tendo nenhum lance mais complicado, mas podia e devia ter expulso Jackson por ter pontapeado a bola duas vezes.