sábado, 13 de julho de 2013

O Manto Sagrado

Numa futebolada entre amigos no Verão, obviamente recebi chamadas para combinar uma peladinha entre amigos aqui no sintético ao pé da minha casa. Vesti todas as partes do equipamento: calções, peugas já com a relva do sintético entranhada, ténis superdesgastados e por fim o manto sagrado da época 2001/2002 que me foi oferecido por um primo meu há uns valentes anos atrás.
Época essa que tinha muitas vedetas e muitos marretas, logo após aquele fatídico 6º lugar e queda de João Vale Tudo Azevedo, já com  Manuel Vilarinho e... Luís Filipe Vieira na estrutura do Benfica como presidente e como director desportivo(?)
Chegado ao sintético fiquei numa equipa constituida maioritariamente por benfiquistas, a equipa adversária era maioritariamente sportinguista  num final de tarde tórrida de Junho. Fiz um jogão e marquei muitos mas muitos golos,  foram um pouco fáceis(mas o que conta é estarem lá dentro), mas nunca mas nunca desistia de um lance defensivo/ofensivo e até desfolei os joelhos ao tentar rematar de pé esquerdo ao cair naquele sintético arenoso. Mesmo com a ferida sacudi a poeira e continuei ao final.
Raça, Querer ,Ambição senti ao vestir a camisola encarnada que fez explodir alguns traços que tinha/tenho escondidos. Ou seja fez sair o melhor de mim, aquilo que no nosso hino oficial se denomina como a tal "chama imensa" .
 Eis a razão porque escolhi ser do SL Benfica e não do Sporting CP ou do FC Porto. Confesso que podia ter sido diferente a minha escolha clubística e hoje provavelmente e por mais desgostos, desilusões e me passe com os tiros nos pés que o Benfica dê, serei sempre mas sempre do clube da águia.
VIVA O BENFICA!


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