quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

O pós-Matic

Após a venda (mau negócio a todos os níveis, na minha opinião) de Matic ao Chelsea de José Mourinho e ainda por cima sem jogadores em troca.
 Ficamos ao mesmo tempo sem dois jogadores, pois ficamos com um 6 que destruia jogo e ajudava a defesa e um 8 que ajudava a construir jogo do meio-campo para a frente e sem uma das nossas melhores unidades(a par de Enzo Perez, Garay, Salvio, Cardozo, Gaitan). A nível de sucessores vejo vários: Fejsa, Ruben Amorim, Lindelof e André Almeida. Há quem fale em André Gomes mas isto prefiro a nº8, pois tem características ofensivas(isto se não formos ao mercado).
Fejsa obviamente será o titular pós Matic, é um jogador mais defensivo, que destrói mais jogo, passa bem e é certinho, tem físico, tem pena fazer faltas desnecessárias. É um jogador parecido a Javi Garcia e Airton(o que é feito dele?) mas precisa de ser bem trabalhado por Jorge Jesus. Amorim defende bem, constrói jogo, passa bem e é muito bom tacticamente mas prefiro que este jogue ao lado de Enzo, pois não tem capacidade física para ser substituto de Matic; André Almeida idem e duvido que Jorge Jesus o queira meter no meio-campo a trinco ou 8 ( que é a sua posição de origem, sendo um jogador semelhante a Amorim, pela seu rigor e adaptabilidade táctica). Por fim, Lindelof, do que vi diante do jogo da equipa B diante do Moreirense(ao vivo), vários jogos da equipa B e diante do Cinfães, pareceu-me bastante certinho no meio campo e tem físico. De futuro, gostaria que Jorge Jesus abandonasse de vez o falso 442 e adoptasse em definitivo o 433 com Fejsa-Amorim-Enzo, sacrificando um ponta-de-lança(Lima), pondo apenas Rodrigo ou Cardozo.
Por fim acreditam em mais outra "vieirada" do nosso querido Presimente que consiste num " Benfica made in Benfica", se Jorge Jesus não apostou em João Cancelo e em André Gomes, metendo os nada rodados Lima e Rodrigo. Para não falar nas declarações pacóvias que referiu à imprensa, isto devido o facto de na estrutura ninguém meter mão nele. Ele faz o que apetece e o que lhe bem dá na gana, sem que ninguém o ponha na linha.
Com isto tudo posso concluir que o título não está perdido, mas vender o jogador mais influente em Janeiro por metade da clausula de rescisão, complica e muito a nossa tarefa para evitarmos o tetra do rival nortenho ou evitar a quebra do jejum por parte do nosso rival da 2ª circular, quando podíamos lutar pelo nosso tri-campeonato.

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